Memória do Judiciário Mineiro

 


Museu do Judiciário Mineiro exibe acervo no Palácio da Justiça

Entre outubro de 2006 e junho de 2008, 10.453 pessoas visitaram o Museu do Judiciário Mineiro. Grande parte desse público é formada por estudantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte e acadêmicos do curso de Direito de Belo Horizonte e do interior, além de historiadores, pesquisadores, magistrados e visitantes de diversos Estados brasileiros e de outros países.

Desde outubro de 2007, o Palácio da Justiça recebe visitas guiadas nas quais os visitantes aprendem sobre seu espaço interno, distribuição espacial e detalhes arquitetônicos e conhecem um pouco da história, curiosidades e lendas do prédio. Os participantes também têm contato com o acervo do museu.

Em agosto de 2007, foi lançado o Projeto Sempre Memória, com o objetivo de propiciar maior interação entre a sociedade e o rico acervo de objetos e documentos históricos do Judiciário mineiro. A programação do projeto inclui exposições itinerantes, visitas orientadas, palestras, oficinas, apresentação de peças do acervo e atividades culturais.

A cada mês, uma peça do acervo que se destaca pela relevância histórica, jurídica, artística ou cultural é selecionada para ser apresentada na exposição itinerante Fato do mês, no Palácio da Justiça, na Unidade Francisco Sales e no Fórum Lafayette. A primeira exposição foi realizada em setembro de 2007 e apresentou o livro de Atas Manuscritas, referente ao período de 1888 a 1890, com o registro da visita da Família Real ao Tribunal de Relação de Ouro Preto. Em 2008, já foram realizadas exposições em fevereiro, abril, maio e junho.

Participando da programação nacional do Ministério da Cultura e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Mejud realizou as palestras Descarte consciente de papéis x preservação histórica, em parceria com a Ejef, em setembro de 2007; e Belo Horizonte: um jogo da memória através da arte da arquitetura, em maio de 2008.

Para atender a solicitações de jornalistas, pesquisadores, historiadores e de órgãos da Justiça, a Mejud realiza diversas pesquisas. Publica também notas biográficas sobre desembargadores e notas históricas na Revista Jurisprudência Mineira.

A Mejud recebe doações de processos antigos, fotos, publicações e outros documentos provenientes de várias comarcas. Além disso, tem investido na criação de várias parcerias com museus públicos ou entidades oficiais, com o objetivo de reunir, catalogar e organizar o acervo existente, para torná-lo público. Iniciado em abril de 2008, o projeto Memória na escola tem como objetivo divulgar o acervo da Mejud, levando parte dele a outros espaços.